Seria bom viver
Cada exagero recém-liberto
Que horas vivo em horas que me consomem
Seria bom dizer
O que é certo
Porém o que me há de correto
Tomo-te como incerto
E assim segue, então
Seria alguém menor
Tais quais as vertigens mundanas
Apenas um, quem sabe uma
Uma tarde destas
Seria bom
Séria, a colher flores
Eu que gosto de flores
Mas as rosas não gostam de mim
Eu, somente colho dores
Nem mesmo sei se as são a mim
Tais cores, e dores e flores...
Queria desmistificar
O sentido ilógico do que sinto
Eu sinto...
Não sabia e não mais sei
Apenas minto
E sou algo atravessado
Num baile, em máscaras
Fantasiado de não
Ou não me fantasio de mim
Ego, ego, ego
Nego-te qualquer ligação
Tedioso e cético
O teu tédio
Pois ego tem quem existe
E eu não estou aqui
Nem tampouco escrevi isto
Aqui falam os hormônios
E conseqüências naturais do meio
Aqui falam intrigas
E linhas negras materialistas
Sinto que não devia dizer
O paradoxo que te felicita
Sinto que não digo
Pois não sei disto
Nem digo "mesmo" a mim
Inutilmente escrevo e escrevo e descrevo
Borro minha vida bóryca
E com ela engano minha fome de não saber
Cada exagero recém-liberto
Que horas vivo em horas que me consomem
Seria bom dizer
O que é certo
Porém o que me há de correto
Tomo-te como incerto
E assim segue, então
Seria alguém menor
Tais quais as vertigens mundanas
Apenas um, quem sabe uma
Uma tarde destas
Seria bom
Séria, a colher flores
Eu que gosto de flores
Mas as rosas não gostam de mim
Eu, somente colho dores
Nem mesmo sei se as são a mim
Tais cores, e dores e flores...
Queria desmistificar
O sentido ilógico do que sinto
Eu sinto...
Não sabia e não mais sei
Apenas minto
E sou algo atravessado
Num baile, em máscaras
Fantasiado de não
Ou não me fantasio de mim
Ego, ego, ego
Nego-te qualquer ligação
Tedioso e cético
O teu tédio
Pois ego tem quem existe
E eu não estou aqui
Nem tampouco escrevi isto
Aqui falam os hormônios
E conseqüências naturais do meio
Aqui falam intrigas
E linhas negras materialistas
Sinto que não devia dizer
O paradoxo que te felicita
Sinto que não digo
Pois não sei disto
Nem digo "mesmo" a mim
Inutilmente escrevo e escrevo e descrevo
Borro minha vida bóryca
E com ela engano minha fome de não saber
[Sábado, 09 dezembro de 2006]
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