“Saímos da sala do Diretor Executivo e seguimos correndo pelo longo e largo corredor. O carpete era macio e o salto da minha sandália incomodava muito. Tirei o calçado e segui descalça mesmo. Entrei num dos estúdios de gravação, onde já acontecia o programa que eu auxiliava. As pessoas estavam lá, muito bem acomodadas nas cadeiras, vendo a Apresentadora falar.
Subi pela escada em forma de espiral até chegar aos computadores lá em cima. O estúdio era como uma sala de cinema, bem isolado acusticamente – comprovei hoje sua imensa eficácia – com cadeiras confortáveis, um pequeno palco e uma cabine lá em cima, onde eu estava.
Entrei na sala e pouco liguei para os controladores, eles também nem se moveram pra impedir qualquer coisa. Conectei tudo o que podia ser conectável naqueles computadores. ‘O que diabos aconteceu com o teleprompt?!’ Perguntava o diretor do programa enquanto a apresentadora faz aquela cara de ‘não to entendendo’, mas ela soube improvisar bem até chegar a hora dos comerciais.
Os monitores de LCD, uns 20, dispostos na pequena câmara, mostravam diferentes paisagens daquela guerra que acontecia aqui. O Cristo Redentor perdera os braços, o Cabeça-de-Cuia, um monte de concreto partido, Torre Eiffel, Estatua da Liberdade... pelos deuses: O Taj Mahal!! Afinal, o que havia de errado com os monumentos? Por que razão eles os odiavam tanto?
Nenhum comentário:
Postar um comentário