Estava ali de boa no sofá, contemplando a programação de TV local - coisa rara de se fazer - quando me veio à mente uma certa pessoa, que fez parte da minha vida há uma década ou mais. Não sei porque, mas lembrei. Decidi procurar no Orkut - todo brasileiro é achado nesse meio - usando somente duas palavras: um nome e a cidade. Não foi difícil de achar. O rosto hoje é de homem, mas as feições me lembram o mesmo menino.
Acho que ele foi a primeira pessoa com quem errei feio em toda minha vida. Era uma criança praticamente, mas já me influenciava facilmente com a opinião dos outros. Vontade de se enturmar, idiotice, isolamento, sei lá o que me fez vacilar, mas eu fiz.
Hoje vejo que se não fosse daquele jeito, seria de qualquer outro jeito mais tarde. Pertencemos a mundos diferentes, apesar de vivermos no mesmo mundo. Na minha investigação básica, descobri que temos o mesmo gosto por idiomas e algumas semelhanças para o gosto musical. Mas não era pra dar certo.
Procurando por ele, encontrei uma velha amiga. E olha só: são namorados hoje! E formam um casal lindo! Eles se conheceram na mesma época, e graças ao meu vacilo.
Às vezes fico chateada porque não faço as coisas direito, deixo coisas para trás, mal acabadas ou mal começadas. Mas nunca parei pra pensar que meus erros podem ser acertos meio tortos ou somente um jeito estranho de fazer bem a mim mesma - tsch... viajei ¬¬
Sei que hoje amo uma pessoa que vive além do oceano. É outro mundo, mas como se fosse o mesmo. E fico feliz por ter errado até encontrá-lo, pois significa que finalmente acertei alguma coisa que valha o esforço da espera.
E olhando assim pra esse passado cômico e esquisito, fico feliz a ponto de ter vacilado naquela época e de ter mudado pra melhor, principalmente. Você já se re-encontrou com você mesma quando estava aos 11? É muito grotesco e ao mesmo tempo reanimador.
E - para as más influências e toda decepção que foi e virá por causa das pessoas que não sabem errar direito - tomo emprestada a célebre expressão que encontrei no perfil do menino: fuck you.
Acho que ele foi a primeira pessoa com quem errei feio em toda minha vida. Era uma criança praticamente, mas já me influenciava facilmente com a opinião dos outros. Vontade de se enturmar, idiotice, isolamento, sei lá o que me fez vacilar, mas eu fiz.
Hoje vejo que se não fosse daquele jeito, seria de qualquer outro jeito mais tarde. Pertencemos a mundos diferentes, apesar de vivermos no mesmo mundo. Na minha investigação básica, descobri que temos o mesmo gosto por idiomas e algumas semelhanças para o gosto musical. Mas não era pra dar certo.
Procurando por ele, encontrei uma velha amiga. E olha só: são namorados hoje! E formam um casal lindo! Eles se conheceram na mesma época, e graças ao meu vacilo.
Às vezes fico chateada porque não faço as coisas direito, deixo coisas para trás, mal acabadas ou mal começadas. Mas nunca parei pra pensar que meus erros podem ser acertos meio tortos ou somente um jeito estranho de fazer bem a mim mesma - tsch... viajei ¬¬
Sei que hoje amo uma pessoa que vive além do oceano. É outro mundo, mas como se fosse o mesmo. E fico feliz por ter errado até encontrá-lo, pois significa que finalmente acertei alguma coisa que valha o esforço da espera.
E olhando assim pra esse passado cômico e esquisito, fico feliz a ponto de ter vacilado naquela época e de ter mudado pra melhor, principalmente. Você já se re-encontrou com você mesma quando estava aos 11? É muito grotesco e ao mesmo tempo reanimador.
E - para as más influências e toda decepção que foi e virá por causa das pessoas que não sabem errar direito - tomo emprestada a célebre expressão que encontrei no perfil do menino: fuck you.
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